NATAL (5): PREPARAÇÃO – DESPRENDIMENTO

EVANGELHO – Mt 9, 27-31

Naquele tempo: Partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi”! Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor”. Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”.
Mas eles saíram, e espalharam sua fama por toda aquela região.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor

Olhar para Jesus:
na quarta-feira comentamos que Jesus, vindo à terra, nos trará graças em abundância realizando muitos e muitos milagres. Hoje o Evangelho nos fala de dois cegos que foram curados. E algo que Jesus sempre faz é condicionar o milagre à fé. Por isso, Ele pergunta aos cegos: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles acreditaram e Jesus fez o milagre. Muitas graças que Deus quer nos dar estão à espera da nossa fé. Aproveitemos o dia de hoje para pedir a Deus que nos aumente a nossa fé.

A Maria Nazaré nos traz a seguinte reflexão para o dia de hoje para preparar-nos para o Natal:

6 de Dezembro

Menino Jesus, vejo você nesta singela manjedoura. O lugar onde se depositavam forragens para os animais comerem (manjar, daí o termo manjedoura) tornou-se um berço improvisado para Ti, recém-nascido. José era carpinteiro, mas não pôde lhe oferecer sequer um bercinho! Jesus, Mestre e Menino, esta manjedoura é para mim uma Cátedra onde se ensinam muitas lições. E hoje aprendo que devo levar à manjedoura a palha do Desprendimento. Que não haja no meu coração necessidades falsas: “preciso disso, preciso daquilo”. Já sei, por experiência, meu Menino, que as coisas prometem mais do que o que elas realmente podem trazer. Meu coração anseia por Ti, e os bens materiais não podem satisfazer a sede de paz que só encontro em Ti. Liberta-me, Senhor, desprende-me de preocupações inúteis, de necessidades falsas. E assim, mais livre, correrei rapidamente a Belém para te ver nascer. E ali saberei apreciar que verdadeiramente tem mais aquele que necessita de menos.

Comentário:

Contam que Aristóteles andando por uma feira cheia de utensílios, chegando ao final dela disse: “De quantas coisas eu não preciso”!

Muitos de nós fazemos o contrário: olhamos as vitrines de um shopping e nossos começam a brilhar e queremos comprar isso e depois aquilo e depois aquilo etc.

Todos nós buscamos a felicidade e muitas vezes vamos procurar nas realidades materiais. Nunca me esqueço de um sacerdote que numa meditação foi dizendo os dias de alegria que nos dão os objetos materiais: um relógio, uma semana; um celular, um mês; um carro, dois meses… de fato, não demora muito a perder a graça um objeto material. E por que isso acontece? Porque nossa sede de felicidade é infinita. Nada, absolutamente nada aqui na terra irá satisfazer nossos anseios de felicidade. Hoje mesmo, falando com um rapaz, ele me disse que começou a pensar em Deus quando percebeu que o sexo dava segundos de felicidade e depois vinha um grande vazio, além de problemas e mais problemas.

Só em Deus encontraremos a felicidade que tanto desejamos! Por isso dizia Santo Agostinho estas célebres palavras: “Criaste-nos, Senhor, para ti e nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em ti”.

Aprofundemos mais o nosso amor a Deus: aí está a nossa felicidade! Procuremos estar mais perto dEle e procuremos fazer a sua vontade. Deus tem planos maravilhosos para nós que encherão o nosso coração de uma imensa alegria. Pensemos nisso!

NATAL (5): PREPARAÇÃO – DESPRENDIMENTO

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