NATAL (15): PREPARAÇÃO – SOSSEGO

EVANGELHO – Mt 21, 23-27

Naquele tempo: Jesus voltou ao Templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade? Jesus respondeu-lhes: “Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles refletiam entre si: “Se dissermos: “Do céu”, ele nos dirá: “Por que não acreditastes nele? Se dissermos: “Dos homens”, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta”. Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ao que Jesus também respondeu: “Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor

Olhar para Jesus:
o Evangelho de hoje nos ajuda a refletir sobre a autoridade deste Salvador que está para vir à terra. Sua autoridade é máxima, pois Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que passou a assumir a natureza humana. Por ser o próprio Deus é que expulsou os vendilhões do Templo sem ter que consultar nenhuma autoridade religiosa. Tudo na vida de Jesus nos revela ser o próprio Deus: suas palavras e suas obras. Se os fariseus fossem menos soberbos, logo perceberiam esta verdade. Peçamos a Deus a virtude da humildade para acolher com todo carinho o próprio Deus que vem à terra.

A Maria Nazaré nos traz a seguinte reflexão para o dia de hoje para preparar-nos para o Natal:

Novena de Natal – 1° dia – 16/12

Entramos agora na etapa final do Advento…são nove dias até o dia vinte e quatro. Quero acelerar o passo, correr até Belém e fazer algo especial nesta Novena de Natal! Mas… que surpresa! Neste caminho apressar é atrasar… chega mais rápido quem vai mais devagar…Sim, Menino Jesus, é preciso parar e contemplar: te vejo adormecido, sereno, como se você tivesse sido amamentado e descansasse em paz. Que contraste com o meu dia a dia, cheio de relações frenéticas e superficiais. Sim, hoje quero levar à manjedoura a palha do Sossego. O sossego de uma oração à mesa, antes ou depois da refeição: “Senhor, obrigado pelos alimentos que da vossa bondade recebemos”! Ou o sossego nas expressões de afeto: um olhar mais terno, mais puro para quem amo; um abraço lento, de vários segundos… Neste 1° dia da Novena, direi: “Senhor, põe calma na minha alma”. Faz o meu passo mais lento e o meu amor mais denso. E na Noite de Natal lembrarei o dia de hoje, e direi a teu ouvido: «Estou sossegado e tranquilo, como criança saciada ao colo da mãe» (Salmo 131, 2).

Comentário:

A Maria Nazaré nos traz uma boa reflexão para o dia de hoje: a importância do sossego.

De fato, a vida humana é feita de ação e de contemplação. E, justamente por isso, podemos cair num dos dois extremos: muita ação sem contemplação e muita contemplação sem ação.

Pensando no primeiro caso, de fato, muitos estão muito focados em ir atrás dos seus ideais ou em cumprir com esmero as suas responsabilidades e não param para contemplar. O grande problema desta atitude é que o espírito é mais importante do que o corpo e o espírito para ser alimentado precisa de silêncio, de contemplação.

Eu me lembro de um comentário que fez uma vez para mim o Padre Francisco Faus, que como espanhol e bom observador da cultura brasileira e, especificamente da cultura paulista, disse-me que o paulista de assemelha a um rinoceronte que só enxerga o que está na sua frente e vai com tudo atrás dos seus objetivos. Não há dúvida que esta é uma boa qualidade, pois faz com que quem é assim alcance muitos objetivos. No entanto, quem é assim corre o risco de chegar ao Natal com o coração frio e duro, sem amor.

Façamos nossa as palavras da Maria Nazaré: hoje quero levar à manjedoura a palha do Sossego. O sossego das orações diárias que alimentam a alma. O sossego nas expressões de afeto: um olhar mais terno, mais puro para quem amamos; um abraço mais lento, de vários segundos… Faz o meu passo mais lento e o meu amor mais denso.

NATAL (15): PREPARAÇÃO – SOSSEGO

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