JESUS CRISTO (5): PORTE EXTERIOR (2)

EVANGELHO – Lc 13, 10-17

Naquele tempo: Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado.
Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar.
Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”.
Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus. O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado”. O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado?
Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor

Olhar para Jesus:
Jesus não perde a oportunidade de fazer o bem a um filho seu. No Evangelho de hoje, Jesus vê na sinagoga uma mulher encurvada, se compadece do seu estado e lhe cura da sua doença.

Jesus está disposto a tudo para nos fazer felizes. Ele nos criou para isso, para o Céu. A doença que Ele mais tem alegria de curar é a doença da alma, que são os pecados. Por quê? Porque os pecados nos afastam dEle, nos afastam do bem e, consequentemente da felicidade. Procuremos confessar-nos com frequência, pelo menos uma vez por mês, e assim daremos uma alegria muito grande a Jesus.

Dando continuidade à nossa série sobre Jesus, hoje vamos falar um pouco de como era a sua fisionomia e seu porte exterior. Quem de nós não gostaria de saber como era o rosto de Jesus! Mas, infelizmente, tanto os autores dos Evangelhos, como São Paulo, não se preocuparam em descrever a fisionomia de Nosso Senhor.

Temos uma noção do rosto de Jesus através do Santo Sudário.

Parece que o exterior de sua pessoa deve ter sido particularmente agradável e atraente. A impressão extraordinária produzida por Jesus, desde que ele se mostrava, sobre a multidão e especialmente sobre os doentes, os pecadores e pecadoras era devida incontestavelmente à força espiritual e religiosa que se desprendia de sua pessoa, mas, certamente, em parte, pela beleza do seu exterior.

Seu olhar era tão especial que era suficiente para excitar, para inflamar as almas, e fazê-las sentir os remorsos mais comoventes.

À impressão produzida pelo seu porte exterior juntava-se aquela de seu vigor físico extraordinário. Segundo o testemunho concordante dos evangelhos, Jesus parece ter sito um homem afeito ao trabalho, resistente à fadiga, verdadeiramente robusto.
Em nenhuma parte nos Evangelhos encontramos a menor alusão a alguma enfermidade ou doença. Os únicos sofrimentos por que passou foram as privações e sacrifícios que sua vocação de Messias lhe impunha. Seu corpo parece singularmente resistente à fadiga.

Uma prova disso é o hábito de começar sua obra desde a madrugada. “E a manhã, bem cedo, ele se levantou e veio a um lugar deserto para aí rezar” (Mc 1,35). “Desde a aurora, ele chamou seus discípulos ao redor de si e escolheu doze dentre eles” (Lc 6,13).

Sabemos, por outro lado, que toda sua vida pública foi permeada de jornadas através das colinas e planície da Galileia, depois da Galileia para a Samaria e da Samaria para a Judéia e mesmo até a região de Tiro e de Sidon (Mt 25,21). Pode-se dizer, não sem razão, a este aspecto, que sua última viagem de Jericó a Jerusalém foi realmente um feito. Provavelmente sob um sol escaldante, sobre caminhos sem sombra ou através de colinas rochosas e desertas, ele fez uma marcha de seis horas subindo constantemente mais de mil metros. E o impressionante é que em sua chegada ele se encontrasse ainda bastante disposto. No final do dia, de fato, ele toma parte em um banquete que Lázaro e suas irmãs lhe prepararam (cf Jo 12,2).

A maior parte de sua vida pública, Jesus não a passa na tranquilidade de uma casa amiga, mas em pleno ar livre, em meio à natureza, exposto a todas as intempéries.

Lição: Jesus é verdadeiramente apaixonante! Não há palavras para descrevê-lo. Procuremos conhecê-lo cada vez mais para crescer, a cada dia, o nosso amor por Ele.

JESUS CRISTO (5): PORTE EXTERIOR (2)

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