DOUTRINA (17): 3 ÚLTIMOS ARTIGOS DO CREDO

EVANGELHO – Mt 20, 1-16a

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola:
“O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. És nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: “Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo”.
E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: “Por que estais aí o dia inteiro desocupados?”
Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou”. O patrão lhes disse: “Ide vós também para a minha vinha”. Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: “Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!” Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão:
“Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro”. Então o patrão disse a um deles: “Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti.
Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?” Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor

Olhar para Jesus:
nesta parábola de Jesus conhecida como a dos trabalhadores da última hora, podemos tirar vários ensinamentos. É um deles é a generosidade de Deus. Deus quer nos salvar, mas não importa se somos da última hora, se somos daqueles que nos convertemos nos últimos momentos da nossa vida. Os braços de Deus estão abertos a todos aqueles que se arrependem dos seus pecados seja na primeira hora, seja na última hora. A salvação é para todos estes, porém os que se arrependem na última hora terão muito mais pecados que expiar no Purgatório e a glória que irão alcançar no Céu não será tão grande quanto a de quem viveu muitos anos servindo a Deus. Assim, Deus é extremamente generoso, misericordioso, porém é justo, retribui cada um de acordo com suas ações aqui na terra.

Dando continuidade à nossa série sobre a Doutrina Católica, na última vez vimos o oitavo e o nono artigos do Credo. Hoje veremos os últimos três artigos. Vejamos.

* * *

Dize o décimo artigo do Credo.
Na remissão dos pecados.

Que quer dizer remissão dos pecados?
Quer dizer que Jesus Cristo deu à sua Igreja o poder de perdoar os pecados. Então, ao dizer que eu acredito na remissão dos pecados, eu acredito que a Igreja, representada pelos bispos e sacerdotes, podem perdoar os nossos pecados.

Há algum pecado que a Igreja não pode perdoar?
Não; não há pecado, por grave e enorme que seja, nem pecados tão numerosos, que a Igreja não possa perdoar. Como já dissemos em outra seção, os pecados contra o Espírito Santo que Jesus disse que não haveria perdão, são os pecados de falta de arrependimento. Se eu não me arrependo, não tem como ser perdoado.

Como perdoa a Igreja os pecados?
A Igreja perdoa os pecados aplicando os merecimentos de Jesus Cristo, por meio dos sacramentos.

Dize o undécimo artigo do Credo.
Na ressurreição da carne.

Que ensina este artigo?
Este artigo ensina que no dia do juízo final, no final dos tempos, todos os mortos ressuscitarão com o mesmo corpo que tiveram nesta vida. Até lá, depois de mortos, estaremos apenas com nosso espírito: ou no Céu, ou no Purgatório ou no Inferno.
Por que Deus que a nossa carne se una ao nosso espírito no final dos tempos?
Porque a carne, que nos foi dada por Deus, tem uma grande dignidade e nossa identidade plena é feita na carne e no espírito. Vemos a grande dignidade da carne com Cristo assumindo a carne humana para sempre.

Como será o corpo ressuscitado?
Será um corpo glorioso, semelhante ao de Cristo que entrou no Cenáculo sem que lhe abrissem as portas.

Dize o décimo segundo artigo do Credo.
Na vida eterna.

Que se entende por vida eterna?
Por vida eterna se entende a vida que, depois da presente, não terá mais fim.

Como será essa vida eterna?
Essa vida eterna será eternamente feliz para os bons e eternamente infeliz para os maus.

Onde viverão por toda a eternidade os bons e os maus?
Por toda a eternidade os bons viver no Céu e os maus no Inferno.

Que se goza no céu?
No céu goza-se da visão de Deus e da posse de todos os bens infinitos sem mistura de mal.

Que se sofre no inferno?
No inferno sofre-se a privação de Deus, o fogo eterno e todos os males sem mistura de bem.

Que significa a palavra Amém, no fim do Credo?
A palavra Amém, no fim do Credo, significa “assim seja”, ou creio firmemente tudo quanto contêm estes doze artigos.

Lição: que nas missas que assistimos aos domingos, recitemos o Credo com consciência, assentindo em todas as verdades da nossa fé.

DOUTRINA (17): 3 ÚLTIMOS ARTIGOS DO CREDO

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